quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Diagnóstico pelo Rosto - Introdução

Quase todos nós temos uma tendência natural para quando olhamos ou nos cruzamos com outra pessoa, avaliar o seu carácter, perceber se são boas pessoas ou não, determinar que “tipo” de pessoas são, entre outras características, tendo apenas em conta a sua aparência.
A arte da fisionomia (termo ocidental), teve origem à muito tempo no oriente. Sendo a medicina Indiana, uma das, se não a mais antiga medicina, foi esta que introduziu este método de diagnóstico. No entanto, hoje em dia, a medicina chinesa fornece-nos mais documentos, razão pela qual neste trabalho, tive por base fontes de diversas origens: chinesa, ayurvédica e ocidental.

O diagnóstico oriental é uma área de conhecimento muito vasta, que tende a diagnosticar cada indíviduo no contexto mais alargado da sua vida, estabelecendo ligações entre aspectos físicos, mentais e espirituais da doença.
Uma das regras básicas, quando se faz um diagnóstico, com base nos ensinamentos orientais é não nos focarmos demasiado em detalhes, mas sim na observação do quadro geral. A forma como a pessoa se movimenta, a força com que aperta a mão, o seu tom de voz, as suas feições são características da pessoa e dizem-nos muito acerca da mesma. É por esta razão que a fisionomia faz todo o sentido como método de diagnóstico.
No diagnóstico oriental tudo se encontra interligado, portanto, aquilo que se vê no exterior é um reflexo do interior do indivíduo.
         Ao longo deste trabalho, serão dados alguns exemplos de sinais exteriores que explicam problemas internos.

         Quando se faz um a diagnóstico baseado na fisionomia é importante distinguir o que faz parte da constituição da pessoa e o que são sinais patológicos.
Os sinais que fazem parte da constituição da pessoa, são característicos da mesma e indicam-nos a predisposição dessa pessoa para determinados tipos de patologia.
Os sinais patológicos são os sinais que já nos podem indicar algum desequílibrio interno.

Neste trabalho vou fazer uma abordagem geral a grande parte dos sinais e áreas que a fisionomia aborda, sendo eles:
·        Coloração da pele;
·        O formato do rosto, bem como as áreas em que se divide e a correspondência com determinado órgão;
·        Formas e características ao nível dos olhos e sombrancelhas;
·        Forma e coloração do nariz;
·        Forma e tamanho da boca, assim como dos lábios e sinais que podem aparecer nos mesmos;
·        Orelhas;
·        Cabelo;

Quando fazemos o diagnóstico através da observação directa da pessoa, ou seja, da sua pele, temos de ter em atenção que hoje em dia esta está sobrecarregada com produtos cósmeticos, quer sejam os simples cremes hidratantes, que têm na sua constituição muitas substâncias químicas, quer seja a vasta gama e variedade de maquilhagem que se utiliza na tentativa de manter a pele com aspecto jovem e camuflar aspectos inestéticos. São estes sinais por vezes considerados inestéticos que nos podem dar uma grande informação acerca do estado interior do organismo.


            A pele é um dos cinco emunctórios, estando portanto envolvido eliminação de toxinas. Deste modo, qualquer problema ou alteração ao nível da pele surge quando o sistemas excretor, especiamente os rins e os intestinos ficam sobrecarregados ou incapacitados de trabalhar adequadamente.
É por esta razão que em medicina oriental se considera que através das diferentes condições cutâneas se pode aferir com bastante pormenor a condição geral de saúde do indivíduo.
         Sinais como forma, cor, grau de humidade ou secura ou manchas são indicadores preciosos para determinar o estado de saúde do indivíduo.

         É importante ter em atenção que à medida que o corpo envelhece, o fluxo sanguíneo que irriga a pela diminui, deste modo a pele não é nutrida, tornando-se mais fina e perde a elasticidade.
Também as glândulas sudoríparas e sebáceas tornam-se menos activas, assim como o número de melanócitos diminui. Portanto a pele de uma pessoa de mais idade terá tendência a ficar mais pálida, mais fina e menos elástica.

No final do trabalho vou também apresentar uns exemplos de rostos com a respectiva análise.

Andreia Carreira

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